Mais informações

Piquet, Rosélia Perissé da Silva. O emprego industrial metropolitano e a nova divisão espacial do trabalho no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, Belo Horizonte, n. 3, p. 97-11, nov. 2000.
Clique no nome do(s) autor(es) para ver o currículo Lattes:

Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 2 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 2
Índice h: 1  
Co-autores: 1

Resumo

O texto apresenta e analisa as mudanças na estrutura industrial das Regiões Metropolitanas de Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, decorrentes das novas condições de competitividade em que se insere o País no presente. No levantamento empírico elaborado, utiliza-se o emprego formal como indicador da estrutura industrial. Os dados foram extraídos da Relação Anual de Informações Sociais - Rais, Ministério do Trabalho, em relação ao período 1986-1996, e sua interpretação baseia-se nos campos de análise da localização industrial, das cadeias produtivas, da competitividade empresarial e, ainda, da organização espacial da produção. O que se procura mostrar é que a maior abertura internacional e a fragmentação das cadeias produtivas têm fortalecido especializações regionais geradoras de focos dinâmicos, mesmo em áreas tidas como regiões-problema. As novas localizações, contudo, só se verificam nos segmentos mais leves da indústria, de menor densidade de capital e mais intensivos em mão-de-obra.

Abstract

The text details and analyses the changes in the industrial system of the metropolitan regions of Fortaleza. Porto Alegre, Rio de Janeiro and São Paulo arising from the new competitive conditions which this country is currently subject to. For the purposes of the empirical study carried out, formal employment was used as a measure of the industrial system. The data came from the Annual Report on Social Information (Rais) of the Ministry of Labour relating to the period 1986-1996. Interpretation of the data was based on analysis of industrial location, production chains, company competitiveness and the geographical organization of production. The intention was to show that greater openness to international connections and the fragmentation of chains of production has strengthened regional specializations, creating dynamic nuclei, even in areas said to be problem regions. This reorganisation, however, has taken place only in light industry which is labour intensive and has a lower capital concentration.
-