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DONAIRE, Patrícia Pulcini Rosvald; Guimarães, José Roberto; JARDIM, Wilson de Figueiredo. Eficiência de desinfecção de águas brutas utilizando radiação ultravioleta. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 21., 2001, João Pessoa. Anais… João Pessoa: ABES, 2001.
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Citações: 2
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Resumo

A água contaminada é um grande veículo de disseminação de microorganismos patogênicos devido à presença de excretas de origem humana ou animal, as quais propagam uma variedade de enfermidades transmissíveis como febre tifóide, febre paratifóide, shigeloses, etc. Portanto, sua desinfecção efetiva tem se tornado um parâmetro cada vez mais importante no tocante à preservação da saúde pública. O cloro ainda é o desinfetante mais utilizado no Brasil e no mundo, pelo fato de ser muito eficiente, barato e assegurar a boa qualidade da água até no momento do consumo, devido à permanência de um residual desinfetante na água. Porém, quando este reage com matérias orgânicas presente naturalmente nas águas, tais como substâncias húmicas, pode vir a ocorrer a formação de trialometanos, THM, que são compostos organoclorados que apresentam potencial cancerígeno. Devido aos requisitos cada dia mais rígidos na determinação da qualidade das águas e dos efluentes, e os esforços voltados para o reuso, vem se desenvolvendo uma geração de novas tecnologias, sendo uma delas os POA (Processos Oxidativos Avançados), os quais estão em grande desenvolvimento na aplicação em águas residuárias e tratadas e buscam o aprimoramento de processos de desinfecção efetivos, seguros e economicamente competitivos com os métodos tradicionais. A radiação ultravioleta (UV), é uma alternativa para desinfecção. Quando utilizada sem ser conjugada a outros processos (tais como O2, H2O2) é chamada de fotólise, que é um sistema baseado na interação irreversível da luz com a molécula, causando sua destruição total ou parcial. Este trabalho investiga o uso da radiação ultravioleta para desinfecção de águas brutas, visando a obtenção da eficiência do mesmo mediante a quantificação de microorganismos pré e pós-desinfecção num reator desenvolvido comercialmente, cuja performance é avaliada através da fração de bactérias sobreviventes (N/N0). Os microorganismos indicadores de poluição fecal testados foram Escherichia coli e coliformes totais, que são aplicados na avaliação da qualidade bacteriológica da água tanto nacional quanto internacionalmente e os resultados demonstraram uma maior resistência à desinfecção UV dos coliformes totais em relação à E.coli.
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