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MARQUES, Sônia. Arquitetura brasileira, uma pós-modernidade mais do que contraditória. Revista de Urbanismo e Arquitetura, Salvador, v. 1, n. 7, p. 82-9, jul./dez. 1999.
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Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 9 (Com arquivo PDF disponíveis: 2)
Citações: 1
Índice h: 1  
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Resumo

Independentemente das qualidades que lhe asseguram um reconhecimento internacional, a arquitetura moderna brasileira não escapou aos limites da modernização conservadora, representada numa série de forças externas, políticas, econômicas e sociais, que produziram efeitos sobre a prática arquitetural, seja no campo nacional, seja nos campos dos EUA e Europa, esta última irradiadora das idéias que definem tal movimento. O banimento, pelo regime militar, de nomes ilustres da arquitetura nacional como João Batista Vilanova Artigas e Oscar Niemeyer marca tal período e a qualidade da produção arquitetônica pós-Brasília. No final dos anos 70, discussões em torno de tais assuntos tomam novos rumos nas entidades profissionais. É quando surge a revista Pampulha, em Minas Gerais, reforçando tais discussões e publicando uma série de projetos de arquitetos mineiros, dos quais destacam-se Éolo Maia e Sílvio Podestá. Hoje, tal grupo consolidasse como o mais expressivo da pós-modernidade brasileira e constitui-se uma base para estudos que busquem suas contradições.
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