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LIRA, José Tavares Correia de. Modernidade e economia do morar no Recife. Modernidade e economia do morar no Recife. In São Carlos,2002. p.51-76, il
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Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 11 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 1
Índice h: 1  
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Resumo

De uma maneira geral é parca e esparsa a produção arquitetônica do movimento moderno no Recife até pelo menos a década de 40. Se desde os anos 20 idéias de renovação já podiam empolgar uma certa opinião mais ou menos informada das conquistas francesas e alemãs em matéria de tecnologia construtiva e arquitetura, não se pode de modo algum dizer que a produção construída corresponda ao ânimo modemizador do período. Se é mesmo possível identificar localmente algumas manifestações relevantes para a história da arquitetura moderna brasileira, inclusive anteriores aos anos férteis da produção nacional,' esta sintonia com a tendência universalista não deixou de ser excepcional. E é bem reveladora, aliás, a insistência com que os estudiosos continuam ainda hoje a garimpar, em cadastros imobiliários e arquivos iconográficos da cidade, os primeiros e esporádicos sinais de uma mudança radical na atitude dos arquitetos, engenheiros e construtores quanto aos problemas da edificação. De fato, parece ter sido tardia a generalização em Pernambuco, ou, pelo menos, a difusão no gosto local, que no Brasil, desde a metade da década de 30, entendemos como modernismo arquitetônico , Geraldo Gomes da Silva destacou a persistência do ecletismo no Recife até a década de 40.2 A pesquisa histórica mais recente, aliás, viria a reiterar este postulado e a frisar a timidez com que os profissionais melhor treinados na disciplina modernista enfrentariam a produção para o mercado naqueles anos.
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