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COMPANS, Rose. Cidades sustentáveis, cidades globais. Antagonismo ou complementaridade?. Cidades sustentáveis, cidades globais. Antagonismo ou complementaridade?. In Rio de Janeiro,2001. p.105-138
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Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 7 (Com arquivo PDF disponíveis: 2)
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Resumo

No cenário mundial de profundas transformações estruturais advindas do esgotamento do modelo de desenvolvimento industrial-fordista, da globalização financeira e da perda de capacidade dos Estados nacionais em regular suas economias, a incerteza quanto ao futuro das cidades tem proporcionado um campo fértil para a proliferação de modelos de gestão urbana e estratégias de desenvolvimento local elaborados por agências multilaterais e consultores internacionais. Nesse promissor mercado, se oferecem modelos de "cidades sustentáveis", "cidades globais", "cidades empreendedoras" ou de "cidades saudáveis", entre outros, como alternativas viáveis para o equacionamento dos problemas urbanos. Aparentemente antagônicos no nível da retórica, os dois modelos que mais têm rapidamente se propagado entre governos e organizações da sociedade civil são os de "cidades sustentáveis" e "cidades globais". Surgido no âmbito dos organismos internacionais, o modelo de "cidades sustentáveis" é a extensão, para a esfera local, da operacionalização da noção de "desenvolvimento sustentável", concebido como aquele que assegura o atendimento das necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem também às suas.
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