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TASCHNER, Suzana Pasternak; BÓGUS, Lúcia Maria Machado. São Paulo : velhas desigualdades, novas configurações espaciais. In: ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR, 8., 1999, Porto Alegre. Anais… Porto Alegre: ANPUR, 1999.
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Resumo

Este projeto integra o projeto maior, financiado pelo PRONEX, comparando as três metrópoles do Sudeste após os anos 80. Inicia-se apenas em São Paulo e Belo Horizonte, estando mais avançado no Rio de Janeiro. As atividades desenvolvidas estão organizadas em 3 grandes eixos temáticos: análise da estrutura econômica metropolitana, análise das desigualdades sociais no espaço metropolitano, análise das políticas locais nas áreas metropolitanas. O presente trabalho mostra um estágio inicial do desenvolvimento da pesquisa, que será largamente embasada em tabulações especiais dos Censos de 1980 e 1991 ( formulário da amostra), com setores censitários geo-referenciados. Fornece uma primeira visão da segregação sócio ocupacional na Grande São Paulo, mostrando a distribuição residencial das seguintes categorias sócio ocupacionais, construídas a partir das categorias censitárias, para as 3 metrópoles: ocupações agrícolas, elite dirigente, profissionais de nível superior, pequena burguesia, profissionais de nível médio, comércio e serviços, trabalhadores manuais, trabalhadores de sobrevivência e inativos. Os mapas mostram uma grande concentração da elite dirigente e profissionais de nível superior na área central da capital ( Jardim Paulista, Moema, Morumbi, Alto de Pinheiros, Itaim, Perdizes) e, de outro lado, os trabalhadores de sobrevivência moram preferencialmente em determinadas áreas dos municípios periféricos, parecendoindicar uma estrutura mais segregada que a do Rio de Janeiro. Foram mapeadas também as variáveis do chefe do domicílio: sexo, faixa etária, anos de estudo, etnia e renda, assim com algumas variáveis referentes ao domicílio. Como resultados gerais, os chefes da Grande São Paulo ainda são predominantemente masculinos ( 81,70%), brancos ( 68,91%, embora existam alguns enclaves étnicos), com baixa escolaridade (10,21% sem nenhum ano de escolaridade formal). Em relação à renda, 7,42% tem renda superior à 20 salários mínimos e 25,35% são pobres, com renda até 2 salários mínimos. O trabalho espacializa estas variáveis, procurando observar níveis de segregação sócio espacial.

Abstract

This project is part of a big one, sponsored by PRONEX, which have the goal to compare the structure of the 3 south - eastern metropolis after the 80ths. It is still beginning in São Paulo and Belo Horizonte and its works are more developed in Rio de Janeiro. The research activities are organised in 3 major thematic axles: analysis of the economic structure, analysis of the social inequalities in the metropolitan space, analysis of the local politics in the metropolitan areas. The present paper shows the first results of the research in São Paulo, based mainly on especial tabulations from the sample form of the 1980 and 1991 Censuses. It supplies a first approach of the social segregation in the Great São Paulo, showing the residential distribution of the following categories agricultural occupations, the leading elite, professionals of superior level, small bourgeoisie, middle level professionals, commerce and services workers, manual workers, survival workers and inactive ones. The maps show a great concentration of the leading elite and superior professionals in the central area of the Capital (districts of Jardim São Paulo, Moema, Alto de Pinheiros, Morumbi, Itaim, Perdizes). On the other hand, the survival workers live preferentially in some areas of the peripheral cities. These first findings, comparing to the ones in Rio de Janeiro, indicate the hypothesis that the structure of São Paulo is more segregate than the spatial structure of Rio. Some variables reporting characteristics of the head of the family were also charted: sex, age, years of study, race and income, as well as some domicile variables. As general results, the heads of families in Great São Paulo still are predominant masculine (81.70%), whites (68.01%; even so there are some ethnic enclaves), with low degree of instruction ( 10.21% without no year of formal school). In relation to income, 7.42% have income superior to 20 minimum wages and 25.35% are poor, with income up to 2 minimum wages. The paper shows these results in maps, scanning the social segregation.
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