Mais informações

STEINBERGER, Marília. Por uma política urbana-regional. Sociedade e Estado, Brasília, v. 13, n. 1, p. 19-5, jun./jul. 1998.
Clique no nome do(s) autor(es) para ver o currículo Lattes:

Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 7 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 1
Índice h: 1  
Co-autores: Nenhum co-autor encontrado

Resumo

O trabalho parte de um resgate crítico das recentes políticas urbanas e regionais, de âmbito nacional, propostas entre 1962 e 1985, mostrando que daí em diante elas foram excluídas da agenda do Poder Executivo da União. A principal indagação é por que isso ocorreu? Para responder, realiza-se uma releitura histórica, ilustrada com o período colonial, que aponta a existência de políticas urbanas e regionais "de fato", implícitas nas políticas de colonização. Tal releitura adota um método de análise que identifica as "personagens" detentoras do poder político-econômico e como seu poder se materializou espacialmente por meio de uma lógica que deu origem à construção dos espaços urbanos e regionais. Conclui-se que as políticas urbanas e regionais recentes, ao desconsiderarem esse poder, foram "pseudo-políticas". Por fim, ressalta-se que, historicamente, os "personagens-atores" das políticas "de fato" se fizeram presentes, simultaneamente, no espaço urbano e regional, razão pela qual lança-se para debate a idéia de uma política urbana-regional.

Abstract

This paper is based upon a critical study of recent urban and regional policies of nation-wide scope that were proposed between 1962 and 1985, and aims to show how these policies were excluded fi-om the State's agenda. The study seeks to question why this occurred. In order to respond to such, a rereading of history must be carried out, overviewing the colonial period which points to the existence of' "de facto" urban and regional policies implicit in colonisation policies. Such a rereading adopts a method of analysis that identifïes the "protagonists", i. e., the holders of political and economic power and traces how this power was spatially materialised through a rationale that led to the construction of urban and regional spaces. The conclusion drawn is that recent urban and regional policies are "pseudo-policies" due to their disregard of aforementioned power. Moreover, what comes to light is that, historically, the "protagonists-actors" of "de facto" policies became prominent in urban and regional spaces simultaneously. Hence the need to discuss the notion of a regional-urban policy.
-