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KRAFTA, Romulo et al. Cidade, essa emergência estruturada. In: ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR, 11., 2005, Salvador. Anais... Salvador: ANPUR, 2005.
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Resumo

Propomos uma teoria explanativa da dinâmica espacial urbana voltada a superar a divergência verificada entre as abordagens estruturalista e auto-organizacional. Aquela assume um processo top-down, uma formação urbana governada por leis espaciais impostas aos agentes sociais. Segundo essa visão, embora a estrutura seja, ela mesma, mergente, pré-existe e independe dos agentes, daí sua supremacia. A segunda teoria assume um processo bottom-up, baseado na complexidade decorrente da interação entre muitíssimos agentes, mesmo que a ação de cada um seja determinística. Nossa hipótese é que essa divergência pode ser aparente, na medida em que a ação dos agentes não é exatamente determinística, não a de todos os agentes, todo o tempo. Agentes planejam e implementam estratégias de ação urbana, com diferentes poderes e com isso criam estruturas,que são devoradas na interação global do sistema, porém com conseqüências. Essas estruturas não governam o sistema, mas geram turbulências, podendo acentuar a formação de entropia no plano local (menos organização) e mudança de estado no plano global (outra organização). Propomos um modelo de produção e consumo de espaço que verifique algumas situações esperadas de formação urbana. Nele, a produção do espaço urbano decorre da interação de muitíssimos agentes inteligentes e egoístas que manejam as leis estruturais do espaço em proveito próprio.
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