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Resumo:

A partir da observação da realidade em relação à qualidade da habitação em conjuntos multifamiliares, produzidos para a classe média e média-baixa brasileira, e face ao reconhecimento dos múltiplos problemas que apresenta do ponto de vista da qualidade espacial externa, procuram-se entender as carências decorrentes das atuais formas de produção habitacional, com a finalidade de resgatar conceitos de arquitetura que possam gerar as reflexões necessárias para a melhoria das soluções atuais. Comentam-se aspectos como a qualidade ambiental, espacialidade, e relações contextuais, analisados em relação às áreas externas públicas e semipúblicas, considerando também, como estas interferem no cotidiano das pessoas. Assim, considera-se que as relações espaciais estabelecem reações comportamentais nos seres humanos, que incidem na sua qualidade de vida. Relações espaciais –dimensionais-, consideradas a partir dos conceitos de proporcionalidade, escala, e número de usuários. A partir dos estudos realizados, e em função de uma forma mais econômica para a habitação, surge o conceito de organização espacial presente nos conjuntos habitacionais em quarteirão fechado, que propicia o desenvolvimento de reações comportamentais favoráveis à socialização, territorialidade e ambiência, mas que, para o Brasil, representa uma solução não tradicional. Consideram-se os valores espaciais e sociais desta tipologia, sempre em relação aos espaços abertos, mostrando como estes se apresentam em outras formas de organização de abitação coletiva. Parte-se da vitalidade da cidade desenvolvida através da pluralidade de funções e a integração de diferentes faixas de renda, como elementos necessários à uma melhor qualidade de vida. Finalmente confrontamse as opções arquitetônicas apresentadas com a formação do arquiteto brasileiro, verificando-se a dificuldade de implementação destas.



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